O impacto da mastectomia na dor e fadiga em mulheres submetidas a tratamento oncológico – estudo transversal

Abstract

Contextualização: O câncer de mama acomete muitas mulheres brasileiras, capaz de gerar acometimentos físicos e emocionais mesmo após o término do tratamento. Tendo a mastectomia como o tratamento mais indicado podendo ser realizada com diferentes técnicas. Dentre os aspectos físicos e emocionais, temos a dor e fadiga, configurando diversos sintomas que diminuem a qualidade de vida. Objetivo: Analisar o impacto da mastectomia na dor e fadiga de mulheres submetidas a tratamento oncológico. Materiais e métodos: Trata de um estudo transversal, aprovado por comitê de ética e pesquisa, realizado de forma remota, online pela plataforma Google Forms, 46 mulheres pós mastectomizadas com até 5 anos de cirurgia participaram, podendo ou não ter passado por quimioterapia, radioterapia ou hormonioterapia. Para avaliação da dor, o instrumento utilizado foi a Escala Visual Analógica (EVA), já para a fadiga a Escala De Identificação E Consequência Da Fadiga (EICF). A média de ida/de foi de 47 anos, onde 29 delas realizaram mastectomia e 17 quadrantectomia. Resultados: Analisados no programa SPSS 24 for Mac, demonstrou amostras pareadas no teste de Shapirowilk com índice de significância de 5%, no teste de Levene assumiu igualdade entre as variâncias, demonstrando que não houve significância entre grupos. Conclusão: Independente da técnica de cirurgia e tempo de pós operatório, as mulheres possuem dor e fadiga. Abrindo portas para que sejam investigados recursos adequados e eficientes que possam diminuir os fatores, que geram limitações nas capacidades de vida diária.