Fatores sistêmicos que influenciam na osseointegração de implantes dentários: uma revisão de literatura.

Abstract

Branemark foi um médico ortopedista sueco que no ano de 1952, realizava uma pesquisa sobre micro vascularização, colocando uma câmara de titânia em osso vivo de coelho, aonde na remoção percebeu a grande adesão entre material e osso, foi então que esse fenômeno foi nomeado de osseointegração e tendo como definição a união estável e funcional ao elemento de titânio instalado no tecido ósseo receptor. Análises de fatores sistêmicos que influenciam na osseointegração mostram interferência na formação de coágulo e tecidos de granulação sobre a estrutura óssea ao redor do implante. Fatores sistêmicos como, osteoporose, doença periodontal ativa, diabetes, pacientes oncológicos pós-quimioterapia e radioterapia de cabeça e pescoço, idosos, pacientes que fazem uso de bifosfonato e pacientes que tem o habito de fumar, tendem a ter maior predisposição de rejeição e complicações das condições de osseointegração. Objetivo: o presente trabalho tem como objetivo buscar probabilidade de sucesso e falha diante esses fatores e mostrar como o organismo reage nessas condições. Metodologia: foi realizada através do levantamento de revisões literárias em bases de dados de periódicos, teses, dissertações, entre outros. Conclusão: acredita-se que a taxa de falhas dos implantes instalados em pacientes com alterações sistêmicas possa ser baixa, desde que a alterações metabólicas estejam controladas, maiores riscos foram encontrados em pacientes que fazem uso de bifosfonato, pacientes que precisam passar por quimioterapia e radioterapia e pacientes com hábito de fumar , já quando falamos de periodontia, diabetes e pacientes idosos o risco é menor de acontecer a falha da osseointegração, assim não são observadas contraindicações absolutas ao tratamento, restaurando função, estética, fonética e saúde ao paciente.