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http://repositorioguairaca.com.br/jspui/handle/23102004/190
Título: | Análise farmacognóstica das plantas medicinais Pimpinella anisum L. E Foeniculum vulgare, Mill. |
Autores: | SLEIMAN, Hanan MACHADO, Solange Aparecida |
Palavras-chave: | Controle de qualidade P. Anisum F. vulgare |
Data de publicação: | 2020 |
Resumo: | As plantas medicinais Pimpinella anisum L. e Foeniculum vulgare, Mill são duas plantas geralmente confundidas, pois ambas são conhecidas popularmente como erva-doce. As duas espécies possuem sabor anisado, característico do princípio ativo anetol. São ervas aromáticas e condimentares são morfologicamente e macroscopicamente similares, o que dificulta a identificação. Essa pesquisa teve como objetivo fazer uma análise farmacognóstica das duas plantas em questão. Foram analisadas, 4 amostras, sendo duas P.anisum e 2 de F. vulgare, duas a granel e duas embaladas. As análises físico-químicas realizadas foram: caracteres organolépticos, análises de rotulagem, material estranho, teor de umidade, teor de cinzas e aspectos microscópicos através de corte histológico. A RDC nº26 de 13 de Maio de 2014, normatiza informações obrigatórias nos produtos comercializados. Algumas informações não foram encontradas em todas as amostras analisadas, como por exemplo, data de fabricação, data de validade, forma de uso e Registro no Ministério da Agricultura e Abastecimento ou Ministério da Saúde, informações básicas para o uso seguro das plantas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBF) é estabelecido um limite de porcentagem para materiais estranhos, esse não deve ultrapassar o limite de 2%. Das quatro amostras analisadas duas estão fora do limite máximo de 2%, as amostras C e a D. Segundo a Farmacopéia Brasileira, 6ª Edição, o limite máximo permitido para cinzas totais é de12%. Das quatros amostras analisadas apenas a amostra B, apresentou irregularidade. Em relação ao teor de umidade, das quatro amostras, todas estão dentro do limite estabelecido pela Farmacopéia Brasileira, 6ª Edição, limite máximo de 7%. Através do corte histológico, foi realizada a identificação microscópica dos frutos, para diferenciar as duas espécies, onde observou-se que as amostras de P. anisum, apresentaram tricomas tectores externamente ao epicarpo, já as amostras de F. vulgare não. Desta forma, é possível ressaltar a importância de se realizar um controle de qualidade mais rígido e uma fiscalização mais ativa de plantas medicinais comercializadas, visando realizar uma identificação correta de plantas semelhantes, bem como assegurar seu uso apropriado. Além disso, uma fiscalização adequada pode proporcionar uma maior segurança ao consumidor, desde o processo de produção, para que se obtenha um produto de qualidade, sem adulterações e que ofereça todas as informações de rotulagem necessárias para informar aqueles que à utilizam. |
Descrição: | Trabalho de Conclusão de Curso de Farmácia |
URI: | http://200.150.122.211:8080/jspui/handle/23102004/190 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso |
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