Perfil epidemiológico dos atendimentos fisioterapêuticos nas áreas de fisioterapia uroginecológica e cardiopulmonar no segundo semestre de 2018

Abstract

Introdução: A epidemiologia é a ciência que estuda o processo saúde-doença de uma determinada população, e analisa a frequência de distribuição e os fatores determinantes das patologias ou eventos relacionados à saúde coletiva. O impacto que as doenças crônicas vêm causando sobre a sociedade é crescente, e já está sendo considerado um problema para a saúde pública. As doenças cardíacas e respiratórias estão entre as principais doenças crônicas. As neoplasias associadas ao aparelho reprodutivo, assim como incontinência urinária e fecal e prolapsos de órgãos pélvicos também geram ônus econômico e social para o indivíduo e para a sociedade. A Fisioterapia por meio de suas técnicas vem procurando minimizar os sintomas das doenças e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos acometidos. Sendo assim o presente estudo realizou um levantamento de dados acerca dos atendimentos fisioterapêuticos nas áreas de reabilitação Cardiopulmonar e de Uroginecologia. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa a partir de uma pesquisa documental de fichas clínicas que teve o objetivo de verificar as patologias mais frequentes atendidas pelos setores de Fisioterapia Cardiopulmonar e Uroginecológica no segundo semestre de 2018, em uma amostra de 165 prontuários. Resultados: Pode-se verificar que as patologias mais prevalentes no setor de Fisioterapia Cardiopulmonar foram a DPOC, o pós-operatório de cirurgia cardíaca e a asma, com predominância do sexo masculino, e no setor de Fisioterapia Uroginecológica as disfunções mais encontradas foram à incontinência urinária, o câncer de mama e a lombalgia gestacional, com predominância no sexo feminino. Conclusão: Portanto a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e a Incontinência Urinária são as doenças predominantes em seus setores de reabilitação, bem como a DPOC está mais presente entre homens de 40 a 85 anos e a incontinência entre mulheres de 20 a 80 anos.